Há um eco de prazer em mim. Nas cavernas escuras desse peito oco, murmura um arrepio. Sabor do sangue em minha língua. Socos, pulsos, em meus tímpanos tampados.
Abatido pela foice de todos os atalhos que tomei, descanso agora na sombra do nascente. Trêmulo, escapa-me sorrisos febris de dor. Círculos concêntricos desse excêntrico vermelho. Carmesim que contemplo. Body art. Minha desarte. Desastre. Líquido fervilhante que foge e tinta a pedra fria do calor pálido que sou.
Conto em números cada vez mais lentos. Perco o tempo em adivinhações de figuras falhas fingidas como minha alma - imaginária... Nada há de mais belo e fugaz que aquela gota que me escorre e me marca e me escapa e me transcende para além de mim, além dos limites - rubi!...
Ah, rubi!, que se lança ao abraço do Todo... e, obliterado, precipita-se no Nada...
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Now playing: STAIND - Black Rain
via FoxyTunes
{ ... in a world of carbon fields, acid rain and rusted iron limbs, our kisses are just holographic designs floating over the cold network... there are no more prays to be listen... shallow oiled minds... his blood... so so green... as a revenge of nature growing inside his toxicated bones... as a sick thin hope to our lost souls... }
sábado, 2 de fevereiro de 2008
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