Teus olhos fixam-se em mim. No batimento seguinte de meu peito, sinto que já te retiras.
Às tuas perguntas perfurantes, que te pareço?
Se franze a boca pela minha resposta estéril, sabes tu que te dou o vazio que tenho? Se teu azul esfria esperando mais de mim, sabes tu que nada mais há?
Meu olho combate os teus, mas perde. Escapa num pedido: "não procures aquilo que me falta..."
Tua presença me enverga sobre a vergonha de uma virtude impossível.
Cada sentença seguinte, escapa de teus dentes como o zunir de minha adaga. Não há sangue escorrendo de mim, embora me prostre e rasteje. O que rasga é mais profundo que a carne...
Lá, onde deveria haver uma alma...
Mas eu não te renego. Não te abandono. Sequer penso em eliminar-te, meu ofensor.
Apenas te aceito em silêncio.
Meu Castigo...
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Now playing: The Last Samurai - 02 - Spectres In The Fog
via FoxyTunes
{ ... in a world of carbon fields, acid rain and rusted iron limbs, our kisses are just holographic designs floating over the cold network... there are no more prays to be listen... shallow oiled minds... his blood... so so green... as a revenge of nature growing inside his toxicated bones... as a sick thin hope to our lost souls... }
sábado, 9 de fevereiro de 2008
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